A ”arma” ou estratégia política do IMPERIALISMO mais usada… Vocês sabem qual é ela?!

A Acusação de Terrorismo: O Manual Moderno do Imperialismo para a Pilhagem de Nações

| 12 min de leitura

Charge política mostrando EUA usando bandeira de 'terrorismo' como pretexto

Desde que Roma brandia a ameaça dos “bárbaros” para justificar conquistas e saques, até os Estados Unidos de hoje que usam o rótulo de “terrorismo” para intervenções globais, o manual de dominação geopolítica se repete. A recente movimentação de tropas e navios de guerra norte-americanos em direção à Venezuela, anunciada por Marco Rubio, é apenas o capítulo mais recente de um roteiro bem ensaiado de imperialismo.

Este artigo desmonta peça por peça o pretexto da “luta contra o terrorismo”, revelando-o como uma estratégia cínica para controlar recursos naturais, destituir governos não alinhados e expandir influência, com foco especial na ameaça iminente à Venezuela e ao Brasil.

O Roteiro do Pretexto: Como Funciona o Manual

Baseado em obras como “A Doutrina do Choque” de Naomi Klein e “Confissões de um Assassino Econômico” de John Perkins, o método é comprovado e repetido:

1. Criação ou Exploração de uma Crise

Uma instabilidade política ou social é identificada ou fomentada.

2. Campanha de Propaganda

A mídia corporativa global constrói a imagem do “inimigo”.

3. Acusação Formal sem Provas

Alegações graves são feitas sem evidências concretas.

4. Justificativa Moral

Conceitos como “liberdade” e “democracia” são usados para ganhar apoio.

O Manual em Ação: Casos Práticos do Imperialismo Moderno

Clique em cada caso abaixo para ver como o roteiro foi aplicado ao longo das décadas:

Pretexto: Posse de Armas de Destruição em Massa e vínculos com a Al-Qaeda.
Resultado Real: Nenhuma arma encontrada. País destabilizado, centenas de milhares de mortes e controle estrangeiro sobre o petróleo.

Pretexto: “Proteger civis” do regime de Muammar Gaddafi.
Resultado Real: Gaddafi morto brutalmente. País afundou no caos, tornando-se centro de tráfico de pessoas.

Pretexto: Combater o terrorismo e remover Bashar al-Assad.
Resultado Real: Guerra por procuração, destruição maciça do país e tentativa fracassada de construir gasoduto alternativo.

Pretexto: “Terra prometida” e “segurança” para Israel.
Resultado Real: Ocupação territorial, limpeza étnica contínua, apartheid e controle dos recursos hídricos.

2025: O Capítulo Venezuela e a Ameaça ao Brasil

Alerta Geopolítico

Em agosto de 2025, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificou o governo venezuelano como uma “organização criminosa” e autorizou o envio de tropas e navios de guerra para o Caribe Sul.

Interesses Estratégicos dos EUA
  • Petróleo: Maiores reservas comprovadas do mundo
  • Minérios: Ouro, diamante, coltan
  • Água Doce: Um dos maiores aquíferos
  • Conter Influência: Impedir parcerias com China/Rússia
E o Brasil?

Qualquer nação soberana que possua recursos cobiçados e se recuse a se submeter à hegemonia norte-americana está na mira.

A escalada contra a Venezuela é um teste e um aviso para toda a região latino-americana.

Análise em Vídeo

Assista à análise completa de Marcelo Marcengo no Canal Democracia Explicada

Conclusão: Reconhecer o Padrão é a Primeira Resistência

A história não se repete por acidente, mas por projeto. A acusação de “terrorismo” é a versão moderna do “bárbaro” romano: uma etiqueta conveniente para marcar o alvo, desumanizar um povo e justificar o saque dos seus recursos perante uma opinião pública domesticada.

A vigilância e a denúncia constante desse padrão, como feito aqui, são armas fundamentais para defender a soberania das nações e evitar que a tragédia do Iraque, da Síria e da Líbia se repita no solo latino-americano.

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